segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Quem não se comunica se trumbica" (Chacrinha)



Na passagem que fiz por São Paulo há duas semanas, não pude perder a oportunidade de visitar o Museu da Língua Portuguesa. Lá, além da exposição de Cora Coralina, encontra-se um histórico sobre a evolução da liguagem no Brasil. Novas palavras, gírias e até mesmo a implantação da TV na década de 1950 fazem parte dessa rica história.
"Está no ar a televisão". É esse o título que indica o grande marco histórico na trajetória da comunicação e da linguagem brasileira na década de 50. Foi aqui, que aconteceu a estréia daquela que se tornaria a mídia mais influente na nossa cultura: a televisão. Foi também neste período, que as outras mídias (rádio, revista e jornal) tiveram de se modernizar, buscando uma linguagem mais ágil e objetiva, para que fosse possível competir com esta nova mídia tão potente.
Uma curiosidadade bastante pertinente nesta trajetória, é o americanismo que chegou no Brasil também na década de 50. Uma vez que a comunicação adotava os padrões norte-americanos de difusão, no que se referia a língua, palavras e expressões em inglês foram generalizadas, e passaram a fazer parte do vocabulário tanto de crianças como de jovens e adultos, e algumas delas, permanecendo até os dias de hoje.
Como já dizia Chacrinha na frase citada no título deste post, o ato de 'se comunicar' é essencial na vida de qualquer um, e é por intermédio desta comunicação que somos capazes de crescer pessoal e profissionalmente, fazendo a todo momento uma troca de ideias e experiências. Esse contato com o próximo nos mostra mil maneiras de ver, pensar, agir, interagir, sentir e perceber as coisas ao nosso redor.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os bastidores de um telejornal: Erros

Ao contrário do que todos os expectadores pensam, o "senhor de todos os telejornais" o Jornal Nacional (JN) contém erros. Nós, ao prepararmos as apresentações dos telejornais da disciplina, sentimos na pele a tensão por não errar.

Realmente, não podíamos errar. Era nossa nota que estava em jogo. E a profe lá, apavorada com as nossas briguinhas e frescuras. Ainda mais comigo que tava responsável pelo telepormpt não só do meu grupo, mas de todos os outros.Ela tava prevendo que eu iria errar a coisa lá! Mas no fim deu tudo certo.

Ao contrário das edições engraçadas deste vídeo do especial 40 anos do JN, nossos erros foram imcomparavelmente menores! Graças a Deus, bom para nosso aprendizado e melhor ainda para nossas notas.



Que venha Produção em Telejornalismo I que a gente mata no peito e chuta pra frente!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Diferenças na transmissão do futebol: globo x band

São claras as diferenças em que Globo e Bandeirantes tratam as jornadas esportivas, principalmente nos domingo onde o pós e pré jogo pode ser mais explorado, a Globo trata o jogo apenas 10 minutos antes da partida, ao final da partida apenas entrevistas finais e logo volta a transmissão normal, talvez o canal pago Sportv supra essa dificuldade fazendo total cobertura de todas as partidas. Na rede Bandeirantes o jogo é tratado como show e se aproxima ao estilo do rádio, com abertura da jornadas 30 minutos antes do jogo, a escalação dos time sendo informada pelo repórter, e ao final da partida um programa de debate com informações diretas dos vestiárias, lembrando novamente a forma dos programas de rádio.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nosso primeiro telejornal

Aqui está nosso telejornal pronto.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Parabéns

Pessoal:

Parabéns a todos que postaram no site. Boas discussões foram trazidas pro blog que, enfim, ficou mais dinâmico e passa a ocupar o papel para o qual foi criado. Só tá faltando os debates nos comentários. Vamos discordar e/ou concordar com os colegas. Ou então só elogiar já basta. E, por falar em elogio, parabéns para os autores das fotos. Gostei especialmente das que mostram bastidores.

bjs

sábado, 5 de dezembro de 2009

Fátima Bernardes que me aguarde

"Começa na aberta, vai pra fechada, volta pra aberta, fechada, fechada, aberta..." Muito antes de decidir a sequência das câmeras para a apresentação do telejornal, já trabalhávamos muito para que o resultado final fosse o melhor possível. A escolha e construção da pauta, a distribuição das tarefas, a formulação das perguntas para as entrevistas, a construção dos textos, a captação das imagens. Matéria pronta. Pronta? Ainda não. Pela frente ela, a inevitável edição. Seguindo o roteiro, a matéria ficou ótima, com quatro minutos. Mas, temos que fechá-la em 1'40". Corta isso, junta as sonoras, corta aquilo, derruba a passagem, muda o off. Ufa. Terminamos. Ops. O script. Faz a nota pelada, as cabeças, a escalada. Não esquece as deixas, os tempos, a despedida. Todo o material reunido, vamos apresentar. Essa cor de roupa não pode ser usada, o cabelo deve estar para trás, o brinco deve ser minúsculo. "Fabi, essa maquiagem está boa?" "Mas Luana, tu nem está maquiada!". Maquiagem novamente. Agora sim. Tudo pronto.



Minhas mãos suavam muito, minha voz tremia, eu tremia. Fiquei muito séria, meus olhos se perderam algumas vezes, suspirei em momento indevidos, pareci um pouco desconfortável na bancada.... Será que a matéria ficou bem completa? As cabeças forma criativas? O que errei e nem percebi? Só me resta esperar a sentença final da Fabi.

Desde cedo admiti que não me sentia à vontade com a televisão. Mas depois de passar por todo o processo percebo que não é tão difícil como imaginei. Mas como a Fabi diz, é o primeiro. E como tudo o que faço tento fazer o melhor, a Fátima Bernardes que me aguarde.

Apresentação do trabalho

Foi muito interessante nossa primeira experiência com as câmeras de um estudio, o pessoal estava meio nervoso e todos acabaram errando alguma coisa, mas no geral todos desempenharam um bom papel. Fiquei com a impressão que com um apresentador é mais fácil, pelo fato de quando são dois apresentadores deve-se ter uma sincronia o que obviamente é mais difícil. Foi com muito esforço que conseguimos finalizar nosso trabalho, afinal começamos apenas uma semana antes, o que confesso causou algum estresse, mas nada que abalasse a confiança do grupo. Agora vamos ver com a finalização, todos estão de parabéns.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A magia do telejornalismo

Quando comecei o curso de Jornalismo, para ser bem sincera, mal cogitava a hipótese de me tornar uma profissional do telejornalismo. Minha visão estava quase que unicamente direcionada para o jornalismo impresso. Apesar de, já no primeiro semestre, ter tido uma experiência nesse sentido, quando na disciplina de "Introdução à Teoria da Comunicação", fui apresentadora num telejornal bem experimental.

Porém, meu interesse começou a mudar à medida que comecei a cursar a disciplina de telejornalismo. No dia em que recebemos a visita do Silvio Barbizan, foi quando realmente senti algo dentro de mim se inquietar, ao imaginar a concretude do que naquele momento eram apenas suas falas.

Mas, nada se compara ao que realmente senti no dia em que gravamos nosso primeiro telejornal. Foi uma sensção muito gostosa, de talvez, familiaridade com aquilo (apesar de ser algo muito desconhecido). Me senti à vontade, me senti bem, e principalmente, e talvez o mais importante, senti um prazer imenso com tudo aquilo. Desde quando fizemos as matérias, mesmo tendo sido mera coadjuvante nesse processo, passando pelo momento do script (que ficamos uma manhã inteeira discutindo), até o ápice dissso tudo, a gravação real do telejornal, onde eu era apresentadora!

Hoje em dia, posso assumir com sinceridade, que tenho meu coração dividido, entre seguir carreira no jornalismo impresso, ou no telejornalismo. Que os caminhos que me esperam, me levem ao destino certo.

Nosso primeiro Tele (2)

Finalmente, depois de tanto trabalho chegou o dia da gravação do nosso telejornal. Foi uma experiência ótima e muito importante pata todos nós. Para mim, foi muito bom participar de todos os processos, desde a pesquisa das fontes, entrevistas, edição, texto e até script. Só faltou a apresentação, mas na próxima com certeza eu vou! Aprendi muito e tenho certeza que tirei bom proveito dessa experiência, para que na próxima vez fique tudo ainda muito melhor.
Aí vão algumas fotinhos do nosso divertidissímo making off.









quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nosso primeiro Tele

A ansiedade de gravar nosso primeiro telejornal com certeza nos marcou. E para recordamos esses momentos, nada melhor, que as fotos do making off com alguns momentos de sentimentos diversos para a galera que se empenhou em produzir os “nossos teles” nesses últimos dias.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A voz que deixará saudades

Quem em sua infância, adolescência ou mesmo depois de adulto, aproveitando um momento de lazer diante da televisão, nunca ouviu bordões como "é isso aí Sílvio". A voz marcante do SBT pertencia ao locutor Luiz Lombardi Netto. Mais conhecido como Lombardi, o locutor foi imortalizado como a principal voz do Sistema Brasileiro de Televisão. Um clima de mistério foi criado em torno de sua imagem, pois dificilmente aparecia em frente às câmeras ou permitia ser fotografado. Entretanto, nessa manhã de quarta-feira, 2 de dezembro, o dono da voz que encantou e animou gerações de telespectadores, foi encontrado morto. Segundo relatos da família,  a esposa de Lombardi, Eni, o encontrou morto em sua cama por volta das 8h da manhã. As suspeitas dos familiares é de que o locutor tenha sofrido uma parada cardíaca enquanto dormia.

Sua carreira iniciou na década de 60, quando sonhava tornar-se locutor esportivo. A parceria com Sílvio Santos durou mais de 4 décadas. Nessa manhã, Sílvio cancelou a gravação de um especial de fim de ano, em luto ao amigo. Lombardi tinha 69 anos e foi uma das figuras mais importantes das tardes de domingo, mesmo sem ter sua imagem projetada na telinha. A voz marcante pode ser considerada patrimônio da TV brasileira, e com certeza, representa muito da história do SBT.
 
"É com você lombardi", esteja onde estiver.