terça-feira, 5 de julho de 2011

Globo deixa jornais mais populares

Turma, achei uma notícia que casa perfeitamente com o que dicutimos ao longo do semestre na disciplina. A Globo, vem assumindo aos poucos, uma forma menos engessada de fazer telejornalismo: comentar uma notícia, por exemplo. William Bonner e Fátima Bernardes estão deixando de ser o casal robô para assumir uma postura mais "relaxada" diante das câmeras, mesmo que às vezes não convença. A partir de setembro, além do casal JN, outros apresentadores vão ter o aval para comentar os fatos.

Encontrei essa notícia no site UOL que detalha essa mudança.

"A emissora deve liberar alguns âncoras para fazer comentários. Chico Pinheiro, que substituirá Renato Machado no "Bom Dia Brasil"; César Tralli, que ocupará o lugar de Chico no "SPTV 1ª Edição"; e Evaristo Costa, no "Hoje", poderão comentar livremente o noticiário, sempre que acharem conveniente.

Costa e sua parceira Sandra Annenberg têm utilizado esse expediente com mais intensidade nas últimas semanas.

Questionada, a Globo informou, por meio de sua assessoria, que os âncoras do jornal “Hoje”, “um jornal mais leve, sempre tiveram liberdade para fazer seus comentários”.

As mudanças devem atingir até as tradicionais receitas culinárias ensinadas pelo "Hoje". Devem sair os pratos sofisticados, como o magret de canard, e entrar a mesa popular, como o feijão tropeiro e a bisteca.

Historicamente, na Globo, com exceção do esporte, os comentaristas sempre estiveram confinados ao último jornal da grade, o "Jornal da Globo". Agora o "Bom Dia Brasil" já conta com um comentarista policial (Rodrigo Pimentel). Trata-se de expediente que outras TVs, como Record e SBT, já usam há décadas.

Aparentemente, a pesquisa feita pela Globo apontou que os telespectadores aprovam os comentários de âncoras, mas sentem mais facilidade em entender um assunto quando ele é tratado por um especialista ou convidado --especialmente nos casos de segurança publica e política. Com as mudanças, Renato Machado será correspondente na Europa, e Mariana Godoy vai assumir o "Jornal das Dez", na Globonews."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A PAUTA NO TELEJORNALISMO

A pauta é fundamental em qualquer veículo de comunicação. É a partir dela que se constrói o noticiário. Na maioria das vezes, ela depende de algo factual. Porém, em muitos casos, o factual não tem o atrativo necessário para prender o telespectador. Por isso, alguns critérios devem ser observados, como por exemplo, o público alvo e o impacto que a reportagem pode causar.
Como surgem as pautas? Uma pauta pode ter diversas origens, desde uma conversa no bar, um telefonema, e-mail ou até mesmo em uma caminhada rotineira do jornalista.
Quanto mais rara for a possibilidade de ocorrência, maior o interesse do telespectador pelo assunto. Levar a informação até o ambiente do telespectador, de forma que ele se identifique com o que ocorreu é uma das melhores maneiras para segurar a atenção do telespectador, isso causa certa proximidade de quem assiste, com a matéria que foi abordada.
Ao preparar uma pauta, é importante que o profissional preste atenção às diferenças cada vez mais significativas entre a TV aberta e a TV à cabo, onde o público possui uma grande variedade de canais e programas. O importante é que o repórter encontre uma maneira atraente de apresentar a notícia, de forma clara, aprofundada e o mais imparcial possível, para que todos possam ver e entender.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jornalismo Humorístico

Olá pessoal!

Pesquisando sobre o humor no jornalismo, encontrei esse texto no site comunique-se que fala um pouco sobre esse Jornalismo Humorístico, mas especialmente sobre o CQC (Custe o Que Custar).
Vale a pena! Quem quiser ler o texto na íntegra, pode acessar o link abaixo:


CQC: telejornal ou programa de humor?

Antonio Brasil

É cada vez mais difícil definir jornalismo ou humor. Ainda mais na TV brasileira. Em um mundo que não faz sentido, pensar se torna quase impossível. Ainda mais nos nossos telejornais. Só nos resta rir de notícias sobre a dengue no Rio de Janeiro, denúncias contra políticos corruptos e medidas provisórias em Brasília. Neste cenário de insanidades, a Band lançou no último dia 17, o “Custe o que Custar”, a última aventura televisiva do sempre imprevisível e ainda mais indefinível, Marcelo Tas.

A proposta do programa é excelente e muito simples: um resumo semanal de notícias realizado no formato de um programa de humor. Além de Tas, integram a equipe do CQC jornalistas e humoristas revelados pela internet e shows de stand-ups como Rafinha Bastos, Marco Luque, Danilo Gentili, Oscar Filho, Felipe Andreoli e Rafael Cortez.

Segundo a divulgação do programa, “De microfone em punho e munidos de uma cara de pau acima da média, os cinco têm uma prioridade: perguntar o que ninguém teve coragem.” .

Marcelo Tas confirma a proposta do programa: “Acredito que o telespectador brasileiro esteja aberto e com vontade de mais irreverência e humor para ajudar a digerir as notícias absurdas dos nossos dias". Tudo a ver.

Esta pode ser uma boa alternativa para a sobrevivência do jornalismo na TV em tempos de decadência do meio e de lançamento “melancólico” de mais uma rede de TV com jornalismo chapa-branca.

Ernesto Varela
Todos os leitores desta coluna sabem que sou fã de carteirinha do Marcelo Tas. Dentre suas inúmeras criações geniais está o lendário repórter Ernesto Varela. O único não-jornalista brasileiro que teve a coragem de perguntar a Paulo Maluf, candidato à presidência da República ainda nos primeiros momentos da abertura política, se ele era mesmo... ladrão!

O mesmo “não-repórter” que colocou o ex-deputado federal e todo-poderoso presidente da CBF Nabid Abi Chedid em uma tremenda “saia justa” ao ser perguntado qual seria a sua próxima... jogada! Corte para cenas de intenso constrangimento e mal estar geral no Congresso brasileiro. Eu sei. Estava lá. Tive o privilégio de testemunhar momentos históricos. Inesquecível.

O ator Marcelo Tas e seu alter ego jornalista, o Ernesto Varela, faziam as perguntas que nós jornalistas não tínhamos a coragem de fazer. Mas ele podia. Ernesto Varela não existia. Era um ator se passando por jornalista. Através do humor, Ernesto Varela era a voz da nossa consciência.

E a série de reportagens, os Filhos do Amaral? Era uma crítica mordaz e muito bem humorada aos documentários do jornalista e deputado Amaral Neto sobre as maravilhas do Brasil da ditadura militar. Os Filhos do Amaral também era a voz da nossa consciência em épocas de escuridão.

Além de outras coisas, o humor comprova que o bom jornalismo não deve jamais se misturar ou ser patrocinado pelo governo, qualquer governo.

:)

Olá!

Segue abaixo o primeiro trabalho realizado na disciplina de Telejornalismo.
Tudo foi muito rápido porque, devido à falta de tempo disponível, esse vídeo foi gravado em horário de trabalho (não, eu não fui demitida).
Ok, está aí!


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Gravação do Telejornal

Diante do trabalho prático da aula de Telejornalismo, ministrada pela professora Fabiana Piccinin, o primeiro passo que o grupo teve, foi dividir as tarefas e funções, coube a mim ser o editor da reportagem.

Pude acompanhar a reportagem no local e fazer anotações que puderam ser utilizadas na matéria. Depois que a gravação foi feita, iniciei um diálogo com a repórter(Natany Borges) para decidirmos a melhor maneira de dispor as informações de acordo com as normas televisivas, texto claro e conciso.

As dificuldades encontradas foram selecionar os melhores textos e sonoras, pois todos continham informações interessantes, porém se tornavam repetitivas. Dificuldades estas que foram suprimidas pela facilidade que tenho com o programa de edição, reduzindo o tempo de finalização da matéria.

Faltou o registro!

Na noite de ontem, após a mamata de prova aplicada pela professora Piccinin - a qual tenho total confiança que fui REPROVADO - me dirigi rumo aos labs de TV para a gravação do nosso tele.

E eita tele que foi rápido. Contando com o talento nato do Igor Muller, em não mais que 15 minutos o programa de 5 minutos e alguns quebrados estava fechadinho.

A mim, durante esta produção, coube o desafio de manusear o TP. Missão cumprida!

Só faltou o registro...