sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desencobrimentos

“Besteiras maravilhosas”. Não estou enganada, Juremir Machado da Silva disse isso mesmo. A palestra do jornalista (e muitas qualificações mais), na noite de quinta (29/4), no Auditório Central da Unisc, foi um baita evento, tchê! Mais do que mostrar a importância do nosso papel como profissionais (focas) da comunicação, Juremir mostrou o quanto temos que ter olhar apurado para desencobrir as coisas que estão diante de nós. Também, saber passar a revelação feita de forma neutra, objetiva. Assuntos sérios são desencobertos através de besteiras e, como Juremir mesmo disse, tem muitas besteiras maravilhosas por aí... mas isso para quem sabe enxergar para além do olhar! Só sei que como ele fez lá em Palomas, ainda vou ter que pelear muito para aprender cada vez mais a desencobrir o mundo!

Ah, e viva o Grêmio!!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Polêmica envolve estudante de Jornalismo e apresentador de TV

O trabalho acadêmico de um estudante de Jornalismo, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, provocou reação por parte do apresentador do Rádio Patrulha 2, exibido dia 31 de março pelo canal pago local, de nome "TV Vila Velha". A atração televisiva, de linguagem e conteúdo policial, é apresentada por Zeca e foi alvo de críticas do estudante em um artigo escrito para a disciplina de "Crítica de Mídia". O texto, publicado no blog do curso e intitulado de "Um modelo a NÃO ser seguido", chegou ao conhecimento do apresentador, que tomou a iniciativa de ler o conteúdo no ar.

Entre a leitura das considerações do estudante, Zeca fez ameaças e xingamentos de baixo calão. Durante os vinte minutos do programa, o apresentador manteve as ofensas, tentando intimidar o aluno. Depois de ser ameaçado no ar pelo apresentador Zeca, do programa "RP2", o estudante de jornalismo Lucas Waricoda registrou uma queixa-crime contra o apresentador.


Fonte: Portal Imprensa

terça-feira, 13 de abril de 2010

Record bate Globo com jornalismo
13/04/2010

O jornalístico da Record apresentado por Carla Cecato e Roberta Piza iniciou a semana alcançando o recorde anual em share ao conquistar 35% de participação sobre os domicílios com televisores ligados. O Fala Brasil, que novamente conquistou o primeiro lugar absoluto no ranking das audiências, ultrapassou a emissora principal concorrente em 60% na média geral.

O telejornal exibido na manhã de segunda-feira, dia 12/04, marcou 8 pontos de média, 35% de share (o maior registrado em 2010) e 9 pontos de pico. No mesmo horário de exibição, das 8h30 às 9h30, a concorrente, que exibiu um programa feminino no horário, registrou apenas 5 pontos de média e ficou em segundo lugar. Uma significativa diferença de três pontos de média.


Fonte: http://www.adnews.com.br/tv/101852.html

TELEVISÃO

Chega a TV a Encruzilhada do Sul


Para elaboração deste trabalho, contei com a colaboração de minha mãe, Jussara Moura, hoje com 47 anos, professora estadual.


O dia que a TV chegou em casa, foi muito marcante:

“...tomamos banho, eu e minha irmã, colocamos uma de nossas roupas de missa, e sentamos em frente a TV, para assistirmos o 1º programa em nossa própria televisão, a mãe contratou um rapaz, que ficou responsável em arrumar a antena, (naquela época, antena jacaré), a TV tinha muito “chuvisco”, então ele ficava lá fora virando a antena e nós, dentro de casa gritando “deu... agora não... deu”, até que a imagem ficar boa.”


No vídeo há mais detalhes da entrevista e fotos ilustrativas daquela época.



http://www.youtube.com/watch?v=h-FYOYzM5WE&feature=player_embedded

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Repórter também se emociona

Estava assistindo o Jornal Hoje, quando me surpreendi com a seguinte frase, dita pela apresentadora Sandra Annenberg: "nós, os jornalistas somos treinados para cobrir tragédias e sobreviver a elas, mas é impossível não se colocar no lugar do outro. Nossas repórteres contam como ficaram marcados por essa cobertura". E foram exibidos os depoimentos.

“Uma imagem que não sai da minha cabeça é aquela imagem do Morro do Bumba, aquela avalanche de terra, de proporções gigantescas. O choro das pessoas, a gente passando pelas casas e ouvindo o choro das pessoas. Horrível. Uma situação que eu nunca vi na minha vida. Ao mesmo tempo, no Morro do Estado, no início da cobertura, em Niterói também, a gente viu uma história de esperança: uma mulher que foi resgatada depois de ficar onze horas embaixo dos escombros, os bombeiros festejando, a imprensa festejando. Fiquei muito emocionada... Era uma senhora que estava com o filho portador de deficiência. O filho morreu e ela foi resgatada com vida. Todo mundo vibrou muito porque é uma história de esperança no meio de tanta tragédia” – Flávia Jannuzzi.

“Começamos a sobrevoar a zona oeste, a área de Jacarepaguá e a primeira imagem que me marcou, a mim e ao repórter cinematográfico Francisco de Assis, foram as montanhas da cidade que estavam todas, nessa manhã, com filetes de água barrenta. Onde havia vegetação eram clareiras abertas. Onde havia casas era destruição. A gente olhava e dizia ‘Meu Deus, realmente atingiu a cidade toda’. A gente voou sete horas, foram sete horas de voo, a gente só descia para abastecer e era o dia do meu aniversário. Eu falei ‘hoje a comemoração vai ficar para outro dia, não vai dar’” – Mariana Gross.

“Eu assisti um pai, desolado, procurando pelo filho de 20 anos. Ele conseguiu salvar a mulher, as três filhas, mas ele estava desolado ali, dizendo que a casa dele estava de pé, mas que faltava o filho dele. É a primeira tragédia que eu cobri desde que fui ao Haiti. É impossível não fazer uma relação entre essas duas tragédias. A tragédia do Haiti ainda tinha a esperança de encontrar sobrevivente porque existiam frestas onde as pessoas podiam respirar, porque os escombros deixavam algum lugar onde elas podiam respirar. Ontem era barro e, quem ficou debaixo daquilo tudo, é quase impossível sobreviver depois de alguns minutos, algumas poucas horas. Isso fazia muita diferença. A gente andando e encontrando pessoas chorando e já sem esperança. Isso me deixou extremamente marcada” – Lília Telles.
Assista o vídeo aqui.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Olá colegas de aula e de profissão!


Como não consegui postar ontem, venho parabenizar, ainda em tempo, a todos, pelo Dia do Jornalista!


O jornalismo, segundo os dicionários, é uma atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. Mas penso que, o Jornalismo é muito mais que isso, é acima de tudo uma “arte” (arte do latim Ars, significando técnica e/ou habilidade), pois não basta apenas escolher assuntos interessantes, é preciso também apresentá-los de forma atraente, utilizando-se muitas vezes, da percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular consciências em um ou mais pessoas, dando um significado único e diferente para cada uma de suas "obras de arte", sejam elas notícias, crônicas, reportagens, fotos ou simples palavras.


“A data coincide com a fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), criada há 95 anos e presidida durante boa parte de sua história por Barbosa Lima Sobrinho, jornalista falecido em 2000 aos 103 anos, 80 deles dedicados ao seu ofício e a defesa da liberdade e democracia.” - Trecho extraído do site: http://dialetica.org/marmota/parabens-jornalista/


PARABÉNS a todos pelo DIA DO JORNALISTA!!

Clarissa Moura

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Jornalismo ainda vale a pena?

Como minha primeira postagem....vou colocar
o texto que acabei de ler no site do Sindicato dos Jornalistas do RS.
O texto foi feito em homenagem ao Dia Nacional do Jornalista.
É muito interessante....

Jornalismo ainda vale a pena?


Hoje se comemora o Dia do Jornalista. Não haverá foguetes, festejos ou sessões especiais no Legislativo porque, tradicionalmente, nossa data transcorre com a discrição devida e entendida pelo próprio jornalismo.

Mas o dia de hoje pode ser transformado em mais um momento para avaliação, tendo por base a questão-título desta nota. Jornalismo ainda vale a pena? É uma dúvida que se revela a cada dia entre os recém formados e os estudantes de jornalismo. Não bastasse a exploração monetária, ainda fomos golpeados com o famigerado processo que acabou por desobrigar o diploma de jornalismo para o exercício da profissão.

Embora estejamos lutando pela recuperação da garantia de formação profissional, engajados numa campanha nacional liderada pela Fenaj, nossa postura profissional está acima. Temos uma profissão qualificada como poucas e que nos exige intensa dedicação, conhecimento e ética para o pleno exercício do jornalismo. Somos testemunhas oculares e estamos escrevendo a própria história, a cada instante, a cada dia. E a história por vezes se apresenta por linhas tortas – veja o referido processo do diploma – e nem sequer consegue a unanimidade entre os envolvidos, tanto que muitos profissionais se revelam favoráveis ao fim do diploma.

Pois aqui também está a mágica do jornalismo. Por vezes, ver-se envolvido diretamente na história, e ter a qualificação para dar continuidade à sua missão.

Contudo, uma certeza de que a qualidade do profissional se sobressai entre os mandos e desmandos impostos pelo poder. O jornalismo puro tem continuidade, cada dia mais firme e forte, perante os sistemas de comunicação atuais e como elemento de composição nas novas tecnologias que estão surgindo e se expandindo.

Sejamos jornalistas de fato, sem esquecer o papel do jornalista de direito e que a nossa unidade será o único caminho das nossas conquistas coletivas.

Parabéns Jornalista, pelo seu dia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Nem tão adeus assim.

Eu, como amante do futebol, não posso deixar passar. Eu, como estudante de jornalismo, não posso deixar de comentar. Eu, como apreciador da crônica esportiva, preciso lamentar.

Na semana passada perdemos Armando Nogueira. Celebre jornalista que inclusive ajudou a criar o mais cultuado telejornal da TV brasileira, o Jornal Nacional, da Rede Globo.

Aos 83 anos, Armando morreu por complicações de um câncer no cérebro. Deixou dez livros publicados e inúmeros jargões esportivos na cabeça dos amantes do esporte bretão. Suas crônicas, seus comentários, seus “poemas-futebolísticos”, estarão pra sempre na memória de quem viu e adorou essa peça rara do jornalismo.

A Rede Globo perde um excelente funcionário, eu perco um grande ídolo, mas o jornalismo ganha um novo mito, e dessa vez com o nome de Armando Nogueira.

“Pelé é tão perfeito que se não tivesse nascido gente, teria nascido bola.”
Armando Nogueira.

O programa dominical da Rede Globo, Esporte Espetacular, homenageou Armando Nogueira. Pra quem não gosta de futebol, curtam o texto.




sexta-feira, 2 de abril de 2010

Na última aula, falamos um pouco sobre sensacionalismo.

Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdade, como ela seria contada pela imprensa brasileira?
(Baseado no texto de Jorge Luiz Verissimo)

Jornal Nacional: “Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem, mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.”
Cidade Alerta: "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovózinha a pé! Não tem transporte público? E foi devorada viva... um lobo, um lobo safado. Põe na tela!
Globo Repórter: "Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente?
Profissão Repórter: “Conversamos com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca de respostas. “
Jornal da Globo: "Hoje vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver."
Jornal Hoje: "Aprenda como chegar à casa da vovózinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."
Jornal da Noite: "Entenda como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador."
Boletim de Ocorrências: "Lenhador desempregado tem dia de herói."
Record Notícias: “Agora veja só meu amigo telespectador, minha dona de casa que nessa hora está cuidando do lar, arrumando as crianças para a escola ... veja só esse covarde de codinome Lobo...”
Jornal do Almoço: "Vejam daqui a pouco no JA a descrição de uma quase tragédia ocasionada pelo abandono infantil."
Jornal do SBT: "Falta de policiamento na floresta quase leva à morte criança explorada pela mãe."

Leia o aqui o texto na integra.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Marcha a Brasília marcará um ano da decisão do STF contra os jornalistas



A FENAJ, os Sindicatos de Jornalistas e o Grupo de Trabalho da Coordenação Nacional da Campanha em defesa do diploma preparam uma série de ações para fortalecer o movimento pelo retorno deste requisito para o exercício regular da profissão. Por deliberação do Conselho de Representantes da entidade, que se reuniu em Brasília no dia 27 de março, foi definido um calendário de atividades e contatos com parlamentares buscando a aprovação das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que tramitam na Câmara e no Senado.