Não sei se todos concordam, mas pegando o gancho da postagem da Cristiane é verdade, a primeira vez agente nunca esquece!
terça-feira, 26 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A primeira vez? Ah! A gente nunca esquece
Imagem retirada daqui |
Ontem, após a aula em que a turma gravou o primeiro boletim, senti uma pontinha de preocupação. Durante a aula, não me senti preocupada, mas incapaz. Não há texto decorado que salve a vida do “nervoso” no primeiro encontro com a câmera, o microfone e os curiosos à volta. Dá vontade de deixar todo mundo fazer primeiro para poder – de cantinho – analisar como a coisa funciona. Virei até torcedora: “tomara que o pessoal grave e vá embora... quanto menos colegas olhando a pagação de mico, melhor”.
Este post pretende dividir a experiência com os colegas. Mico a gente não divide – pelo menos não gosta de fazê-lo -, mas o nervosismo e a experiência, sim. Creio que mais pessoas ficaram nervosas após o “3, 2, 1, gravando”. Eu e a câmera filmadora somos como os políticos atuais e o compromisso social: incompatíveis. Telejornalismo, seu lindo, façamos as pazes.
Flávio Fachel, repórter de TV, dá algumas dicas sobre como se comportar no telejornalismo. Vale conferir:
- Valorize o cinegrafista. Não existe TV sem imagem.
- A imagem orienta o texto.Segure o microfone de maneira natural. Cuidado com o dedo polegar que parece apertar um “botão misterioso”.
- Se você for muito alto e o cinegrafista baixinho, abra um pouco as pernas para parecer mais baixo na imagem. Ajuda bastante.
- Se você usa terno e tirar o paletó porque está quente, tire também a gravata para não parecer um vendedor de aspirador de pó.
- O entrevistado NUNCA segura o microfone do repórter. Se for ao vivo e ele tentar pegar, simplesmente não solte.
Mais dicas podem ser encontradas no blog O Jornalista.com: http://ojornalista.com/blog/2010/07/dicas-de-telejornalismo-com-flavio-fachel/
Abraço!
Chegada da TV
O vídeo foi uma atividade proposta pela disciplina de Telejornalismo, a entrevistada é Herminia de 60 anos, que contou como foi a chegada da televisão na sua vida no ano de 1972.
domingo, 17 de abril de 2011
Lembranças da TV
O vídeo foi produzido para o seminário sobre a Televisão no Rio Grande do Sul. E o entrevistado, Enio Antônio Penz, 62 anos, se diverte ao lembrar dos primeiros contatos com a TV, a partir do ano de 1962.
Durante a conversa, confessou que não ter gostado do aparelho no início. Afinal, havia muito chiado e era quase impossível distinguir as pessoas. No entanto, com o passar do tempo, Enio somou histórias engraçadas sobre a televisão e os programas da TV Piratini. Algumas delas podem ser conferidas na gravação.
Durante a conversa, confessou que não ter gostado do aparelho no início. Afinal, havia muito chiado e era quase impossível distinguir as pessoas. No entanto, com o passar do tempo, Enio somou histórias engraçadas sobre a televisão e os programas da TV Piratini. Algumas delas podem ser conferidas na gravação.
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Televisão no Rio Grande do Sul
Escrever para a TV
Lendo o texto da Vera Iris Paternos e pensando nas diferenças entre escrever para o impresso e para a TV, lembrei de uma parte do livro 'Jornal Nacional - Modo de fazer'. No trecho, William Bonner conta cinco dicas que a produção do telejornal segue para alcançar uma linguagem adequada.
São elas:
1. Flexionar os verbos em seu tempo real. Passado é passado, presente é presente, futuro é futuro. É assim que as pessoas comuns falam. Somos pessoas comuns.
2. Utilizar termos de compreensão mais imediata para a maioria das pessoas. Por que mensionar uma "coalizão partidária" num texto se pudermos dizer que houve uma "aliaça de partidos"?
3. Botar adjetivos, quando necessário, depois dos substantivos. Porque uma dona de casa não diz: "Fulano recebem bom salário". Ela diz que fulano recebe um salário bom. Ou que o salário do fulano é bom. Nós, no JN, estamos contando coisas. Não estamos declamando poemas, nem discursando em púlpitos, nem interpretando textos dramáticos.
4. Desdobrar frases muito longas em outras mais curtas. Porque uma frase longa demais é instintivamente reduzida por quem fala de forma natural, até mesmo para preservar a própria respiração.
5. Evitar a intercalação de orações - e procurar construí-las na ordem direta.
Em síntese, contruir um texto de forma clara, precisa, direta, objetiva e coloquial garante que a informação seja recebida e entendida, de fato. E é isso que permite conquistar um telespectador anônimo - de diferentes idades, condições econônicas e modo de vida - e a audiência. De novo, vale a dica do Drummond: "Escrever é cortar palavras".
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
A história da TV entre os gaúchos
O vídeo foi produzido para a aula de Telejornalismo da Universidade de Santa Cruz do Sul. O trabalho contou com a coordenação da professora Fabiana Piccinin.
Em seu relato, minha entrevistada, Ana Aparecida de Souza, contou o que ela e suas irmãs aprontavam para 'driblas' a proibição do pai. Segundo Ana, ele não permitia que olhassem televisão. Então, quando os pais saiam aproveitavam para assistir. Para que ninguém descobrisse, colocavam uma pano molhando atrás do televisor. Confira maiores detalhes no vídeo abaixo.
Em seu relato, minha entrevistada, Ana Aparecida de Souza, contou o que ela e suas irmãs aprontavam para 'driblas' a proibição do pai. Segundo Ana, ele não permitia que olhassem televisão. Então, quando os pais saiam aproveitavam para assistir. Para que ninguém descobrisse, colocavam uma pano molhando atrás do televisor. Confira maiores detalhes no vídeo abaixo.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Memória da TV
Vídeo apresentado no seminário sobre a história da TV.
O entrevistado Cláudio Lautert, de 62 anos, relata algumas de suas lembranças sobre a chegada da TV na cidade onde o vento faz a curva de Taquari. Confira:
Cristiane Lautert Soares
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Até que ponto se pode chegar!?
Ao ler o post do colega Pedro pude perceber que temos uma opinião semelhante. Não digo igual, mas sim parecido. Não vejo vantagem em trazer 'os extras' das tragédias. E ainda acrescento, esta disputa por quem mostrar mais detalhes se resume na busca por audiência. Mas, será que tanta apelação agrada o povo? Na minha opinião, NÃO!
O jornalista deve analisar até que certo ponto as coisas devem ser contadas. Notícias que envolve tragédias despertar a curiosidade. O 'uso' de pessoas emocionantes e fragilizadas incrementa um noticiário. O que é inadmissível obter detalhes que não somam à notícia. Um exemplo, é mostrar crianças sanguentadas, corpos jogados no chão. Outro erro é ficar 'batendo sempre na mesma tecla'. No caso da menina Isabella Nardoni, por exemplo, os telespectador não aguentavam aquela apelação. Lembrou da minha mãe comentar: “Agora só falam nesta notícia”. Parece que o mundo para e não existe novos fatos a serem divulgados.
A televisão mobiliza e motiva muita gente. Quero dizer que, a ação do ex-aluno da escola do Rio pode influenciar a atitude de outras pessoas. Como diz a minha professora de telejornalismo, a qualquer momento podemos ser vítimas da loucura dos 'outros'.
Cabe a nós, estudantes de jornalismo, analisar e não concordar com esta maneira de 'tentar' fazer jornalismo. Ou, os noticiário se tornaram um 'filme de terror'. Pelo menos, é o que penso.
O jornalista deve analisar até que certo ponto as coisas devem ser contadas. Notícias que envolve tragédias despertar a curiosidade. O 'uso' de pessoas emocionantes e fragilizadas incrementa um noticiário. O que é inadmissível obter detalhes que não somam à notícia. Um exemplo, é mostrar crianças sanguentadas, corpos jogados no chão. Outro erro é ficar 'batendo sempre na mesma tecla'. No caso da menina Isabella Nardoni, por exemplo, os telespectador não aguentavam aquela apelação. Lembrou da minha mãe comentar: “Agora só falam nesta notícia”. Parece que o mundo para e não existe novos fatos a serem divulgados.
A televisão mobiliza e motiva muita gente. Quero dizer que, a ação do ex-aluno da escola do Rio pode influenciar a atitude de outras pessoas. Como diz a minha professora de telejornalismo, a qualquer momento podemos ser vítimas da loucura dos 'outros'.
Cabe a nós, estudantes de jornalismo, analisar e não concordar com esta maneira de 'tentar' fazer jornalismo. Ou, os noticiário se tornaram um 'filme de terror'. Pelo menos, é o que penso.
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domingo, 10 de abril de 2011
Extras inúteis!
Chega uma certa hora do domingo à noite, que sentimos uma grande e irresistível vontade de apertar botão de liga/desliga do controle da TV. Saco, odeio quando isso acontece.
Graças a Deus, essa vontade de ligar a TV apareceu somente nos últimos instantes em que estava na casa da minha namorada. Estava eu sentado no sofá, preocupado porque ainda não havia colocado nada aqui no blog, mas enfim aqui estou eu escrevendo sobre o que vi na TV da casa dela. Nem preciso dizer sobre o que aconteceu no último dia sete desse mês, né? Pois é, aquilo foi bárbaro mesmo, e assim como doeu em todos os cantos do país, aqui na minha casa também foi doloroso, pois o meu pai é de Realengo e todos aqui ficamos muito tristes porque certamente, a partir de agora, o bairro em que meu pai nasceu e cresceu será lembrado como palco desse dia horrível que chocou o mundo inteiro. Todos, TODOS ficaram horrorizados, apavorados, incrédulos e mais um monte dessas palavras que se referem à perplexidade, menos os jornalistas sensacionalistas. Pois hoje, vi la na casa da minha namorada, que o programa Fantástico, está totalmente... espera aí! Vamos reformular! Eles fizeram um programa inteirinho sobre isso. Nada mais. Só sobre o massacre da escola Tasso da Silveira. Me pergunto se precisamos de mais detalhes dessa... deixa eu ver outra palavra... brutalidade que tenho certeza que muitos brasileiros estão forçando a mente a não lembrar mais e fingir que tudo esta bem novamente. Será que que precisamos dessas informações extras? Eu particularmente não.
Tenho uma certa resistência a esse tipo de jornalismo. Aposto que tinha muitas outras notícias úteis, curiosas, bacanas, que foram deixadas de lado, e provavelmente nem serão contadas mais, porque tragédia traz mais ibope! Pelo menos me parece isso.
sábado, 9 de abril de 2011
CHATÔ
Chatô
Assis Chateuabriand Bandeira de Melo, conhecido por Chatô, entrou os anos 50 dividido entre a campanha presidencial, a consolidação do MASP, Museu de Arte de São Paulo ou a realização de um grande sonho:trazer a televisão para o Brasil.
Quando se espalhou a notícia de que o Brasil entraria para o mundo tecnológico da era da Tv e que seria a quarta estação de televisão do mundo e a primeira da América Latina, Chatô na verdade, já estava com o projeto todo pronto.
Tirou os colegas do campinho de futebol no pátio do Diário Associados e foi demarcando o local para a futura obra da Tv.
Foi até os Estados Unidos para fechar o contrato e se deparou com a TV em cores, na mesma hora rasgou o contrato e exigiu que levaria esta modernidade para o Brasil. Mas o responsável
lhe explicou que a TV colorida era apenas um experimento e que custaria a chegar nos lares.
Tiveram então o trabalho de digitar todo o contrato e só anos mais tarde a TV em cores chegou a nós brasileiros.
Quando os técnicos americanos chegaram para a instalação dos estúdios,foi perguntando quantas pessoas já tinham o aparelho de TV e para espanto deles,foi dito que nenhum brasileiro ainda a possuía . Então Chatô resolveu encomendar 200 aparelhos,mas a resposta foi de que levaria uns 2 a 3 meses para chegar até aqui, devido a parte burocrática. Não deu outra, ele pediu que viessem aparelhos contrabandeados. Deu uma de presente a sua secretária, e outra ao presidente Dutra .
A inauguração da televisão no Brasil aconteceu no dia 18 de setembro de 1950 com o nome de TV TUPI.
Tudo foi preparado para nada sair errado naquele dia.Mas saiu.
Uma das 3 câmeras parou de funcionar, acredita-se que o Frei ao derramar água benta tenha estragado uma delas, resolveram então a trabalhar com as duas restantes, mas os atores tinha ensaiado para atuarem nas três. Foi tudo improvisado.Mas no final deu tudo certo.
Este é um resumo do capitulo 29 do livro”Chatô O Rei do Brasil”de Fernando Morais que nos conta como foi a chegada da televisão ao Brasil.
terça-feira, 5 de abril de 2011
O ibope do Jornal Nacional
Segundo informações do site UOL, a coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha, comenta sobre as influências das novelas na audiência Jornal Nacional.
“Em janeiro, na reta final de "Passione", o telejornal teve média de 34,5 pontos (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo).
Em fevereiro, caiu para 31 pontos, mas subiu para 32,5 pontos até 19 de março, com o final de "Ti Ti Ti".
Com a estreia de "Morde & Assopra", voltou a cair. Do dia 21 ao dia 31 de março, registrou 28,8 pontos.”
Com estes dados, é possível perceber o horário estratégico do telejornal. Ele fica entre duas novelas, uma mais humorística e a das '8', ou melhor, das '9' com o elenco mais 'global'. Com isso, os noveleiros ajudam, ou não, aumentar a audiência do Jornal Nacional.
Desculpas aos telespectadores, mas às vezes paro para pensar: o que realmente está banalizado? a grade de programação ou o telespectador das emissoras? Não estou postando para criticar (somente) os reality shows ou programas de auditórios que poucas pessoas param para apreciar. Mas, são poucas pessoas mesmo que se “prestam” a olhar esses programas como, por exemplo, Bial e seus “super-herois” do Big Brother Brasil (BBB) ou ainda, o Super Pop, apresentado pela “super” Luciana Gimenez? Acho que não.
Em primeiro lugar, vamos usar como exemplo as inúmeras ligações que são efetuadas para tirar uma pessoa de uma casa onde inicialmente, 12 ou 14 “criaturas” se suportam durante alguns meses. Claro que todos sabem de que programa estou falando. Na edição do ano passado, 77 milhões de pessoas tiveram a capacidade de ligar para eliminar no paredão um dos candidatos a décima edição do BBB. Ou seja, quase 80 milhões de pessoas pagaram a ligação telefônica para tirar o fulano, beltrano ou o cicrano da casa? Mas para ir ao cinema, ao teatro ou o mais improvável, comprar um livro, as desculpas são inúmeras: ou porque a grana está curta, ou não gosta de ler (uma das piores) etc. Sugerir então um programa de TV cultural, educativo ou até mesmo um telejornal, é ofensa.
O pior é que todas as crianças sabem quem está no paredão. Como aconteceu recentemente, que uma turma de “baixinhos” sabia tudo sobre o BBB. Mas não sabiam quem era o vice-presidente do Brasil, que na época, era José Alencar. Será que só eu percebo que isso se torna uma decadência cultural e de conhecimentos gerais?
Porém, mais absurdo que esses programas, são os telespectadores do qual se prezam a gastar dinheiro em ligações e também desperdiçar o tempo, vendo um programa de TV que não te traz conteúdo e nem benefício algum.
Já o Superpop chega a ser pop demais. O programa é conhecido pelas entrevistas polêmicas com pessoas que admitem serem homo ou bi-sexuais perante vários telespectadores que por incrível que pareça, conseguem assistir a este desrespeito televisivo. Em primeiro lugar, o que interessa saber a opção do fulano? Nada contra a opção sexual de ninguém. Mas precisa revelar isso para as pessoas utilizando uma emissora de grande alcance, no caso a Rede TV? É incrível e absurdo ao mesmo tempo. E para completar, a Luciana sempre perde a oportunidade de ficar calada e “larga” uma besteira que só ajuda a piorar a situação. Mas, se são muitas as pessoas que ligam a TV para assistir a esse caos, imagine o público presente que participa da programação ao vivo.
Não sei a que ponto isso vai chegar, pois um instrumento que serve para informar e divertir é usado (há um bom tempo) abusivamente para elevar ao máximo a audiência da emissora que apresenta estes reality shows pornográficos. Isso só prova a falta de educação e consequentemente, de cultura que nosso país enfrenta.
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