quarta-feira, 13 de abril de 2011

Até que ponto se pode chegar!?

Ao ler o post do colega Pedro pude perceber que temos uma opinião semelhante. Não digo igual, mas sim parecido. Não vejo vantagem em trazer 'os extras' das tragédias. E ainda acrescento, esta disputa por quem mostrar mais detalhes se resume na busca por audiência. Mas, será que tanta apelação agrada o povo? Na minha opinião, NÃO!

O jornalista deve analisar até que certo ponto as coisas devem ser contadas. Notícias que envolve tragédias despertar a curiosidade. O 'uso' de pessoas emocionantes e fragilizadas incrementa um noticiário. O que é inadmissível obter detalhes que não somam à notícia. Um exemplo, é mostrar crianças sanguentadas, corpos jogados no chão. Outro erro é ficar 'batendo sempre na mesma tecla'. No caso da menina Isabella Nardoni, por exemplo, os telespectador não aguentavam aquela apelação. Lembrou da minha mãe comentar: “Agora só falam nesta notícia”. Parece que o mundo para e não existe novos fatos a serem divulgados.

A televisão mobiliza e motiva muita gente. Quero dizer que, a ação do ex-aluno da escola do Rio pode influenciar a atitude de outras pessoas. Como diz a minha professora de telejornalismo, a qualquer momento podemos ser vítimas da loucura dos 'outros'.

Cabe a nós, estudantes de jornalismo, analisar e não concordar com esta maneira de 'tentar' fazer jornalismo. Ou, os noticiário se tornaram um 'filme de terror'. Pelo menos, é o que penso.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Sim, Veridiana, como propus ao Pedro, a reflexão é fundamental sobre o tema para nós telejornalistas. Tão fundamental a ponto de podermos nos perguntar o que mesmo faríamos diferente??

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