sábado, 19 de março de 2011

Perigo e tensão no jornalismo

Jornalistas de vários países foram ameaçados, atacados, agredidos e até sequestrados no Egito durante a cobertura das manifestações contra e favor do presidente Hosni Mubarak, entre eles estavam dois jornalistas brasileiros. O repórter Corban Costa, da Rádio Nacional, e o cinegrafista Gilvan Rocha, da Tv Brasil, que foram expulsos do país e de volta ao Brasil relataram os momentos aterrorizantes que passaram nas mãos dos militares.

As últimas notícias foram de que o governo egípcio, atráves de sua embaixada em Brasília entregou uma carta ao Itamaraty pedindo desculpas pelo que eles chamam de constrangimento vivido pelos jornalistas brasileiros detidos e praticamente expulsos do país. Deve-se reconhecer que os profissionais dessa area são extremamente corajosos e dedicados ao seu trabalho. Enviados para cobrir a crise egípcia, foram presos logo que chegaram ao Cairo. Eles passaram uma noite na delegacia e chegaram a ser vendados.

O governo agora lamenta o acontecimento, mas segundo um balanço da Organização Repórteres sem Fronteiras, ao menos 75 jornalistas foram atacados nos últimos dias e 57, detidos ou sequestrados no Egito desde o início dos protestos contra o ditador Mubarak.

Realmente é uma profissão admirável, pois os jornalistas além de estarem por dentro dos acontecimentos estão expostos a situações inesperadas. Como vimos na última aula de Telejornalismo a atuação exige uma certa habilidade e responsabilidade. Se o programa esta sendo exibido ao vivo, por exemplo, e ocorre algum erro ou problema técnico o jornalista deve usar a artimanha do improviso para controlar a situação, no entanto podemos considerar uma profissão desafiadora.

Um comentário:

  1. É, tudo com muita emoção, né Débora. Não para dizer que esse povo sofre de rotina no seu fazer diário. Mas todos dizem que compensa.

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