sexta-feira, 18 de março de 2011
Unidade móvel para transmissão ao vivo?
Na última aula de Telejornalismo falamos um pouco sobre as novas tecnologias que facilitam as transmissões ao vivo, principalmente no exterior. Na cobertura do terremoto/tsunami no Japão tem correspondente de emissora de TV fazendo boletim por meio de iPhone, por exemplo.
É uma das facilidades do Mojo (ou mobile journalism). Além da agilidade e portabilidade, sistemas como esse reduzem os custos das empresas. Afinal se usa nada mais do que a internet para fazer o vivo. É claro, no entanto, que há desvantagens, como a diferença no tempo entre quem está no estúdio e na rua; a qualidade da imagem não é a mesma de quando se usa o equipamento convencional; e a confiabilidade da transmissão é menor.
Mas, no fim das contas, a informação chega à casa do telespectador e é isso que importa. Esse tipo de falha, dependendo da situação, vira até charme. Com isso, há quem diga que aquelas vans com uma "parabólica" no teto, um monte de fio e até gerador próprio que vemos por aí nas transmissões ao vivo vão perder espaço para as "mochilinks".
No Rio Grande do Sul havia, pelo menos até o começo do ano, duas dessas mochilas em operação, ambas com a RBS TV/POA. Nos dois turnos da eleição do ano passado eles botaram na rua o chamado "Repórter 3G", com entradas ao vivo da rua o dia todo. No verão fizeram um roteiro por todo o litoral gaúcho e as entradas ao vivo no JA também eram por meio desse sistema.
O funcionamento é relativamente simples: o equipamento (um computador, na verdade) faz transmissão de áudio e vídeo ou de dados com alta qualidade utilizando a rede de celular. São seis chips, dois de cada operadora. A cada operação são usados ao menos dois. O sistema identifica a operadora com melhor sinal naquele momento e seleciona. O aparelho pesa seis quilos e fica em uma mochila especial, daí o "mochilink". O aluguel custa bem mais que US$ 1 mil por mês.
CLIQUE AQUI E VEJA VÍDEO QUE MOSTRA O FUNCIONAMENTO DAS MOCHILINKS
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Igor:
ResponderExcluirA tecnologia está sempre se atualizando eo kit correspondente está ainda mais prático. Belo post. Vamos exibir a toda turma na próxima aula.
bom dia.. eu Washington luiz mendonça junior repórter cinematográfico a mais de 35 anos já vi um equipamento em 1994 no velório de airton senna uma equipe do japão uma upj,com um equipamento menor e transmitia com uma parabólica menor que um prato fundo para o satelite e nos na época com carretas micro ondas cabos pra todo lado eu estava na tv record na época e ficamos de boca aberta kkk att: Washington mendonça
ResponderExcluirExiste outras opções mais economicas como Teradek VidiU Pro na NAB 2015
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