segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Quem não se comunica se trumbica" (Chacrinha)



Na passagem que fiz por São Paulo há duas semanas, não pude perder a oportunidade de visitar o Museu da Língua Portuguesa. Lá, além da exposição de Cora Coralina, encontra-se um histórico sobre a evolução da liguagem no Brasil. Novas palavras, gírias e até mesmo a implantação da TV na década de 1950 fazem parte dessa rica história.
"Está no ar a televisão". É esse o título que indica o grande marco histórico na trajetória da comunicação e da linguagem brasileira na década de 50. Foi aqui, que aconteceu a estréia daquela que se tornaria a mídia mais influente na nossa cultura: a televisão. Foi também neste período, que as outras mídias (rádio, revista e jornal) tiveram de se modernizar, buscando uma linguagem mais ágil e objetiva, para que fosse possível competir com esta nova mídia tão potente.
Uma curiosidadade bastante pertinente nesta trajetória, é o americanismo que chegou no Brasil também na década de 50. Uma vez que a comunicação adotava os padrões norte-americanos de difusão, no que se referia a língua, palavras e expressões em inglês foram generalizadas, e passaram a fazer parte do vocabulário tanto de crianças como de jovens e adultos, e algumas delas, permanecendo até os dias de hoje.
Como já dizia Chacrinha na frase citada no título deste post, o ato de 'se comunicar' é essencial na vida de qualquer um, e é por intermédio desta comunicação que somos capazes de crescer pessoal e profissionalmente, fazendo a todo momento uma troca de ideias e experiências. Esse contato com o próximo nos mostra mil maneiras de ver, pensar, agir, interagir, sentir e perceber as coisas ao nosso redor.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Os bastidores de um telejornal: Erros

Ao contrário do que todos os expectadores pensam, o "senhor de todos os telejornais" o Jornal Nacional (JN) contém erros. Nós, ao prepararmos as apresentações dos telejornais da disciplina, sentimos na pele a tensão por não errar.

Realmente, não podíamos errar. Era nossa nota que estava em jogo. E a profe lá, apavorada com as nossas briguinhas e frescuras. Ainda mais comigo que tava responsável pelo telepormpt não só do meu grupo, mas de todos os outros.Ela tava prevendo que eu iria errar a coisa lá! Mas no fim deu tudo certo.

Ao contrário das edições engraçadas deste vídeo do especial 40 anos do JN, nossos erros foram imcomparavelmente menores! Graças a Deus, bom para nosso aprendizado e melhor ainda para nossas notas.



Que venha Produção em Telejornalismo I que a gente mata no peito e chuta pra frente!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Diferenças na transmissão do futebol: globo x band

São claras as diferenças em que Globo e Bandeirantes tratam as jornadas esportivas, principalmente nos domingo onde o pós e pré jogo pode ser mais explorado, a Globo trata o jogo apenas 10 minutos antes da partida, ao final da partida apenas entrevistas finais e logo volta a transmissão normal, talvez o canal pago Sportv supra essa dificuldade fazendo total cobertura de todas as partidas. Na rede Bandeirantes o jogo é tratado como show e se aproxima ao estilo do rádio, com abertura da jornadas 30 minutos antes do jogo, a escalação dos time sendo informada pelo repórter, e ao final da partida um programa de debate com informações diretas dos vestiárias, lembrando novamente a forma dos programas de rádio.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nosso primeiro telejornal

Aqui está nosso telejornal pronto.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Parabéns

Pessoal:

Parabéns a todos que postaram no site. Boas discussões foram trazidas pro blog que, enfim, ficou mais dinâmico e passa a ocupar o papel para o qual foi criado. Só tá faltando os debates nos comentários. Vamos discordar e/ou concordar com os colegas. Ou então só elogiar já basta. E, por falar em elogio, parabéns para os autores das fotos. Gostei especialmente das que mostram bastidores.

bjs

sábado, 5 de dezembro de 2009

Fátima Bernardes que me aguarde

"Começa na aberta, vai pra fechada, volta pra aberta, fechada, fechada, aberta..." Muito antes de decidir a sequência das câmeras para a apresentação do telejornal, já trabalhávamos muito para que o resultado final fosse o melhor possível. A escolha e construção da pauta, a distribuição das tarefas, a formulação das perguntas para as entrevistas, a construção dos textos, a captação das imagens. Matéria pronta. Pronta? Ainda não. Pela frente ela, a inevitável edição. Seguindo o roteiro, a matéria ficou ótima, com quatro minutos. Mas, temos que fechá-la em 1'40". Corta isso, junta as sonoras, corta aquilo, derruba a passagem, muda o off. Ufa. Terminamos. Ops. O script. Faz a nota pelada, as cabeças, a escalada. Não esquece as deixas, os tempos, a despedida. Todo o material reunido, vamos apresentar. Essa cor de roupa não pode ser usada, o cabelo deve estar para trás, o brinco deve ser minúsculo. "Fabi, essa maquiagem está boa?" "Mas Luana, tu nem está maquiada!". Maquiagem novamente. Agora sim. Tudo pronto.



Minhas mãos suavam muito, minha voz tremia, eu tremia. Fiquei muito séria, meus olhos se perderam algumas vezes, suspirei em momento indevidos, pareci um pouco desconfortável na bancada.... Será que a matéria ficou bem completa? As cabeças forma criativas? O que errei e nem percebi? Só me resta esperar a sentença final da Fabi.

Desde cedo admiti que não me sentia à vontade com a televisão. Mas depois de passar por todo o processo percebo que não é tão difícil como imaginei. Mas como a Fabi diz, é o primeiro. E como tudo o que faço tento fazer o melhor, a Fátima Bernardes que me aguarde.

Apresentação do trabalho

Foi muito interessante nossa primeira experiência com as câmeras de um estudio, o pessoal estava meio nervoso e todos acabaram errando alguma coisa, mas no geral todos desempenharam um bom papel. Fiquei com a impressão que com um apresentador é mais fácil, pelo fato de quando são dois apresentadores deve-se ter uma sincronia o que obviamente é mais difícil. Foi com muito esforço que conseguimos finalizar nosso trabalho, afinal começamos apenas uma semana antes, o que confesso causou algum estresse, mas nada que abalasse a confiança do grupo. Agora vamos ver com a finalização, todos estão de parabéns.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A magia do telejornalismo

Quando comecei o curso de Jornalismo, para ser bem sincera, mal cogitava a hipótese de me tornar uma profissional do telejornalismo. Minha visão estava quase que unicamente direcionada para o jornalismo impresso. Apesar de, já no primeiro semestre, ter tido uma experiência nesse sentido, quando na disciplina de "Introdução à Teoria da Comunicação", fui apresentadora num telejornal bem experimental.

Porém, meu interesse começou a mudar à medida que comecei a cursar a disciplina de telejornalismo. No dia em que recebemos a visita do Silvio Barbizan, foi quando realmente senti algo dentro de mim se inquietar, ao imaginar a concretude do que naquele momento eram apenas suas falas.

Mas, nada se compara ao que realmente senti no dia em que gravamos nosso primeiro telejornal. Foi uma sensção muito gostosa, de talvez, familiaridade com aquilo (apesar de ser algo muito desconhecido). Me senti à vontade, me senti bem, e principalmente, e talvez o mais importante, senti um prazer imenso com tudo aquilo. Desde quando fizemos as matérias, mesmo tendo sido mera coadjuvante nesse processo, passando pelo momento do script (que ficamos uma manhã inteeira discutindo), até o ápice dissso tudo, a gravação real do telejornal, onde eu era apresentadora!

Hoje em dia, posso assumir com sinceridade, que tenho meu coração dividido, entre seguir carreira no jornalismo impresso, ou no telejornalismo. Que os caminhos que me esperam, me levem ao destino certo.

Nosso primeiro Tele (2)

Finalmente, depois de tanto trabalho chegou o dia da gravação do nosso telejornal. Foi uma experiência ótima e muito importante pata todos nós. Para mim, foi muito bom participar de todos os processos, desde a pesquisa das fontes, entrevistas, edição, texto e até script. Só faltou a apresentação, mas na próxima com certeza eu vou! Aprendi muito e tenho certeza que tirei bom proveito dessa experiência, para que na próxima vez fique tudo ainda muito melhor.
Aí vão algumas fotinhos do nosso divertidissímo making off.









quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Nosso primeiro Tele

A ansiedade de gravar nosso primeiro telejornal com certeza nos marcou. E para recordamos esses momentos, nada melhor, que as fotos do making off com alguns momentos de sentimentos diversos para a galera que se empenhou em produzir os “nossos teles” nesses últimos dias.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A voz que deixará saudades

Quem em sua infância, adolescência ou mesmo depois de adulto, aproveitando um momento de lazer diante da televisão, nunca ouviu bordões como "é isso aí Sílvio". A voz marcante do SBT pertencia ao locutor Luiz Lombardi Netto. Mais conhecido como Lombardi, o locutor foi imortalizado como a principal voz do Sistema Brasileiro de Televisão. Um clima de mistério foi criado em torno de sua imagem, pois dificilmente aparecia em frente às câmeras ou permitia ser fotografado. Entretanto, nessa manhã de quarta-feira, 2 de dezembro, o dono da voz que encantou e animou gerações de telespectadores, foi encontrado morto. Segundo relatos da família,  a esposa de Lombardi, Eni, o encontrou morto em sua cama por volta das 8h da manhã. As suspeitas dos familiares é de que o locutor tenha sofrido uma parada cardíaca enquanto dormia.

Sua carreira iniciou na década de 60, quando sonhava tornar-se locutor esportivo. A parceria com Sílvio Santos durou mais de 4 décadas. Nessa manhã, Sílvio cancelou a gravação de um especial de fim de ano, em luto ao amigo. Lombardi tinha 69 anos e foi uma das figuras mais importantes das tardes de domingo, mesmo sem ter sua imagem projetada na telinha. A voz marcante pode ser considerada patrimônio da TV brasileira, e com certeza, representa muito da história do SBT.
 
"É com você lombardi", esteja onde estiver.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O papel do âncora



O apresentador de um telejornal não é nem deverá ser artista e muito menos notícia. Ele deve apenas trabalhar com ela e transmití-la da melhor maneira ao seu telespectador. De qualquer maneira, ele acaba sendo uma figura familiar e conhecida de todos, e é exatamente por isso que sua postura deve ser a mais ética possível, tanto dentro como fora da televisão. Qualquer atitude que cause estranhamento pode ser comentada e acabar em demissão.

Além da postura, é essencial para um bom apresentador acompanhar a evolução das notícias durante todo o dia, estando dentro ou fora da redação. É essa participação ativa que faz com que, em muitos casos, ele seja também o editor-chefe do telejornal. Após estruturado o telejornal, ler o script e acompanhá-lo durante o programa garante que, ao acontecer alguma eventual falha no teleprompter, o apresentador saiba conduzir o programa de forma natural e sem maiores erros.

Todo apresentador de telejornal, bem como os repórteres, devem sempre que possível obter o máximo de informações sobre os mais diversos assuntos. Estar bem informado é fundamental para adquirir credibilidade e conquistar a confiança tanto do público como de um possível entrevistado. Um bom relacionamento com o produtor e a equipe técnica do estúdio também é um fator favorável para determinar a qualidade de um bom telejornal. "Jornalismo só se faz em equipe." (BARBEIRO, pág. 81)

Nas palavras de Boris Casoy, "não há nenhum segredo em ser âncora. Basta procurar seguir rigidamente os padrões do bom jornalismo. Há também uma questão de encontro: o âncora é o diretor do jornal e ao mesmo tempo o apresentador: daí a necessidade do convívio, na mesma pessoa, do diretor com o apresentador."

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O poder da mídia sensacionalista

O filme "O quarto poder" relata muito bem o quanto os jornalistas tem que fazer as escolhas certas sem ter muito tempo para pensar. O repórter Max claramente não o fez. Pensou mais em se promover, transformando a situação em um verdadeiro circo. Como o filme mostra, ele já não tinha um bom "histórico" na emissora e já era tachado de sensacionalistaspelo antigos colegas da rede.
Embora acho que muitas pessoas não vão concordar, na minha opinião se Sam (personagem de John Travolta) tivesse feito tudo que o repórter recomendou, as coisas teriam sido diferentes para ele. Não estou afirmando de forma nenhuma que foi certa a atitude do repórter, porque afinal, foi ele quem criou toda a situação, já que o "sequestrador" não tinha ideia do que estava fazendo e do impacto de suas atitudes sobre aquelas pessoas que o estavam assistindo. E infelizmente, por ter criado e ter conduzido a situação, Max Brecket se envolveu demais na história, e começou a mostrar apenas os pontos bons de Sam, para criar uma boa imagem dele. Enquanto Kevin, seu antigo colega, planejava destruir a boa imagem que Max havia passado. Para mim, os dois estavam errados. Como nós sabemos, precisamos mostrar os dois lados da história, sem exceções. Embora existam muitos casos em que na vida real a mídia expõe claramente apenas um lado.
O que mais me chamou atenção a respeito do sensacionalismo, foi quando o repórter repreendeu sua assistente por ter ajudado o segurança que foi baleado sem gravar a cena. Porém, no final, quando ela tentou entrevistá-lo após a explosão do museu, afirmando que a história havia ficado maior com a morte de Sam, ele compreendeu a dimensão do que ele próprio havia criado. Talvez, se ele não estivesse lá, quando tudo começou, esse não seria o fim da história. E principalmente, porque ele percebeu que Sam, era uma pessoa comum que se descontrolou e fez coisas que normalmente não faria. Ou talvez, ele tenha conseguido me convencer disso, como queria fazer com o público.

O nosso papel

Qual o nosso papel como jornalistas? Pois bem, confesso que esta é a pergunta mais frequente que me faço, desde que optei por essa profissão. Muitos escolhem uma profissão se baseando apenas no que ela pode proporcionar. Não pensamos no que vamos proporcionar às pessoas. Acabo de assistir o filme " O quarto poder", lhes digo que estou com um nó em minha garganta, a palavra que pode definir a sensação que tenho, após assistir o filme, é decepção. Não com o filme, pois ele é excelente, mas com a história, e não por não ter gostado do roteiro, mas sim por ter consciencia de que histórias como a que o filme retrata, existem. Fico pensando, que tipo de jornalistas vamos nos tornar? Vamos lembrar de nossa ética profissional, toda vez que nos deparamos com histórias que podem gerar audiência? Seremos estimulados pela verdade, pela ética profissional, ou pelo poder, pelo status proporcionado pela dor dos personagens das tantas histórias que vamos ter pela frente? A televisão, tem o poder de sedução, assim como mostra o filme. Ela influência quem está do outro lado, molda a opinião das pessoas. Como sempre a um lado positivo, e outro negativo, está em nossas mãos, fazer com que a verdade seja mostrada. A vida das pessoas, não é como uma história em quadrinho. Não podemos decidir qual será a continuação de cada quadrinho. No filme, Sam foi um fantoche, a vida do personagem foi manipulada, para que nós, que também somos telespectadores, fossemos persuadidos. Como estudante, e futura jornalista, encaro a história do filme da seguinte forma: certamente, durante nossa carreira, vamos ter que fazer escolhas, e CERTAMENTE, vamos, em algum momento, passar por algo parecido a o que acontece no filme. Vamos ter que escolher, em optar pela 'fama' ou pela 'dignidade'. Pode parecer um pouco exagerado, mas eu espero, que se isso algum dia acontecer, se tivermos que escolher entre 'nos beneficiarmos' e 'beneficiar', que sem a menor dúvida, escolhemos o beneficiar. Somos formadores de opinião, temos esta responsabilidade, e não me refiro somente a televisão, mas isso serve para todas as áreas do jornalismo. Mesmo com o sentimento de decepção causado pela história do filme, um sentimento maior toma conta: o de "fazer a diferença", ou seja, além de jornalistas, sermos mais humanos.

Olhos fechados para a América Latina!

Há muito se sabe que a Globo é uma das mais hegemônicas e influentes redes de televisão do país, desde o seu início até os dias de hoje. E dentro da sua conduta de levar ao seu público a verdade, a imparcialidade e a factualidade, foi-se instalando ao longo do tempo diversas afiliadas por todo o Brasil, com o intuito de aproximar uma região da outra. Sentindo a necessidade de informar ao seu telespectador também o acontece fora do país com mais rapidez e credibilidade, foram implantados alguns escritórios para abrigar os seus correspondetes internacionais em diversos lugares do mundo, como: Nova York, Londres, Paris, Washington, Roma e até mesmo Jerusalém.

Até aqui, tudo certo. Porém, se pararmos para refletir, veremos que não existe nenhum, eu repito, NENHUM correspondente internacional afixado nos países da América Latina. (Para não ser injusta, lembro que foi sim criado um escritório em Buenos Aires, mas que havia um único repórter em exercício que fazia as imagens, o texto, editava e mandava as matérias pela internet de seu próprio apartamento.) E aí nos questionamos, por quê dar as costas aos países vizinhos? Será que eles só servem como mecanismo de compra e venda de telenovelas?

É exatamente sobre isso que se trata o artigo "América Latina: um território pouco explorado e ameaçador para a TV Globo", de Edgard Rebouças e que pode ser encontrado no livro "Rede Globo - 40 anos de poder e hegemonia". Segundo o autor, o capítulo tem a pretensão de lançar um olhar sobre a não-hegemonia da Globo. "Ao menos em uma área: essa complexa, desconhecida e culturamente rica América Latina não foi dominada pelos senhores do Jardim Botânico, pois nem sequer tentaram".

Por quanto tempo ainda essa situação será mantida?
Se a Rede Globo continuar com sua conduta de "vista grossa" em releção aos nossos vizinhos, corre o risco de perder espaço e audiência para eles, que se fortalecerão com parceriais de outras corporações transnacionais.
É a sua hegemonia e os seus 40 anos de poder que vão por água abaixo!

Tudo que um jornalista não deve ser

O filme, 'Quarto Poder', trata de um incidente ocorrido dentro de um museu: um acidente provocado por um segurança que tentava pedir seu emprego de volta, torna-se um circo, comandado por um repórter e transmitido pela mídia. O ponto que me chama atenção no filme, na verdade é a falta de caráter, de humanismo, do personagem interpretatado por Dustin Hoffman (o repórter), mas também aceito e propagado por todos. Levo em conta que, obviamente, por influência do repórter é que todos se voltam contra o personagem de John Travolta, o segurança.

Não é a toa que a mídia é chamada de quarto poder, pois é de conhecimento geral sua influência sobre a opinião pública, e como vemos no filme, até sobre o rumo da vida das pessoas, e dos fatos com o qual se envolve.

Mas o que me causa revolta mesmo, é esse lado obscuro, muito bem exposto através da conduta do repórter do filme em questão, que todo o ser humano possui, consciente ou não, a favor ou contra sua vontade. Esse lado "obscuro", é o que leva as pesoas a cometerm atrocidades, toda a variedade de crimes, e atitudes em variados níveis de desumanidade.
Crimes esses, que nós jornalistas divulgamos, cobrimos, e deixamos a sociedade à par. Por tanto, o que quero dizer, é que nossa figura tem a chance de fazer alguma coisa à respeito de tudo isso que é errado, e acho que é nosso dever tentar fazer, mas claro que, sempre respeitando nosso código de ética.

A postura, o comportamento, e as atitudes tomadas pelo repórter do filme, são um ultraje, uma demasiada vergonha, posto que ele ele demonstra pelo menos, tudo que um jornalista não deve fazer.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

TV e poder

“O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. O refrão usado durante anos por simpatizantes do Partido dos Trabalhadores deixou de ser usado na noite de 27 de outubro de 2002. E o motivo não foi a vitória nas urnas. Logo após o resultado, o novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, já concedia uma entrevista exclusiva ao programa Fantástico.  No dia seguinte, Lula permaneceu 75 minutos na bancada do Jornal Nacional, e o programa foi dedicado à história de um vencedor. No dia da posse do novo governante, o telejornal mais assistido do Brasil exibiu um programa especial, com muitas trilhas e imagens emocionantes do novo heroi brasileiro. A mesma emissora que sempre o tratou como “sapo barbudo”, de uma hora para outra, passou a reverenciá-lo.





Em TV e poder: as relações sombrias que ajudam a fazer a história do Brasil, Flávio Porcello relembra a eleição presidencial de 2002. O autor nos mostra que o vínculo da mídia com a política vem desde as concessões e vai até as campanhas tendenciosas na programação. Mas a mudança brusca de opinião durante as eleições não fica restrita a nenhuma emissora. Os artistas do SBT participaram massivamente da campanha de José Serra, e após sua derrota, Lula tornou-se a salvação da pátria.
O jornalismo prima pela objetividade e imparcialidade. Porém, qualquer notícia veiculada possui a ótica de alguém, seja do repórter, editor, cinegrafista. Porcello teve como objetivo levantar questionamentos, para que deixemos de ser telespectadores passivos e conformados. Devemos aguçar nossa consciência crítica, para obter a capacidade de nos indignar diante do jornalismo oportunista.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009


Povo:
Este é o livro que o Demétrio está lançando na Feira do Livro deste sábado em Porto Alegre. Ao contrário das edições anteriores, desta vez sou apenas autora e não organizadora. A organização é dele (Demétrio) e do Fernando Firmino, professor da Universidade Federal da Bahia.
O livro reúne vários textos sobre as mutações pelas quais o jornalismo contemporâneo está passando. E meu artigo, especificamente, trata das transformações operadas no jornalismo de televisão. Chama-se "Do analógico ao digital: notas sobre o telejornal em transição".
Embora, como de praxe, vá fazer aquele sorteio amigo de um exemplar uma hora dessas na sala de aula, recomendo que vocês que querem saber o que está sendo dito sobre o jornalismo do século XXI, comprem seu exemplar.

TV: a fascinação do público

“A Televisão dá prioridade ao componente visual, de maneira a causar fascinação ao público”p.155. É assim que se defini a importância da imagem à TV, no capítulo: Edição em TV: como contar bem uma história, do livro Edição em Jornalismo, Ensino, Teoria e Prática. Segundo autor, na TV, o telespectador aumenta sua credibilidade através das informações contidas na imagem e por informações trazidas pela palavra. Isso quer dizer, é a soma da imagem com a palavra que faz com que alguém diga: “Se apareceu na TV, então é porque aconteceu”.

O capítulo busca aproximar a teoria da prática, e realizar reflexões sobre a rotina na televisão. Editar em TV, por exemplo, é agir, decidir e escolher, escolher o certo, optar pelo melhor recorte. Tendo em vista que o jornalista deve exigir honestidade, sabendo que o papel social do jornalismo é exercer o espírito crítico e fiscalizar o Poder. Como valor da imagem na TV, o autor cita como exemplo, as campanhas políticas que realizam os comícios em palanque nas praças públicas para permitir a gravação de imagens e sons. São recursos audiovisuais estrategicamente orientados pelo profissional de Marketing. Tudo escolhido cuidadosamente para ajudar a construir a imagem do candidato.

É através do jornalismo que as pessoas podem tomar contato com o que acontece no mundo e ou no seu bairro. O desafio de todo jornalista é transformar um fato em notícia. Na TV, para causar a fascinação do público há uma série de passos importantes a serem percorridos. A televisão não é mera observadora dos fatos, existe um olhar do cinegrafista, pois a reportagem é uma história, e assim o jornalista faz escolhas, optando ou não por determinadas cenas, por um trecho ou entrevistado. A linguagem é um sistema funcional que serve para realizar a comunicação de uma mensagem, na televisão, os recursos audiovisuais são usados para transmitir essa mensagem.

A escolha pela cor, por exemplo, é elemento importante na transmissão da mensagem: Cores fortes: vermelho, laranja e amarelo ouro, que mesmo em pequenas dimensões na roupa de um apresentador aparece de forma pronunciada, o que pode desviar a atenção do telespectador.
Já as roupas brancas ou claras não são recomendáveis, pois escurecem o rosto de quem está vestindo-as. Tecidos brilhantes brilham no vídeo e provocam reflexos na imagem. As roupas pretas, cinza grafite ou azul marinho dão aspecto sóbrio aos apresentadores de TV. E as listras, faixas e quadriculados ou estampas podem causar oscilações na imagem, que parecem estar em movimento, também desviando a atenção. No estúdio, outro cuidado é com jóias grandes e elementos de cor brilhantes, pois podem causar reflexos das luzes.

Outro elemento á seguir na TV é a linguagem, que para o autor, dividi-se em encrático e acrático. O primeiro é o discurso que se relaciona com o Poder, mas não de forma direta ou imediata, se tornando repetitivo, factual que legitima a dominação. O discurso acrático é o anti-hegemônio, desligado ou contra o Poder. Estas linguagens podem singularizar que determinada Mídia ocupa em relação ao Poder. “Na verdade a edição resume-se em escolha, olhares, decisões a todo o momento,” p.161. A edição na TV é o recorte necessário para que a notícia seja transmitida e, principalmente, compreendida pelo público. E os gêneros jornalísticos dividem-se em informativo: é a expressão de um fato novo (a notícia) e o gênero opinativo, que omite o juízo de valor.

Não há uma regra fixa em relação ao modelo de telejornalismo, porém a TV brasileira baseia-se no modelo norte-americano. Isso quer dizer, uma matéria com 1m30seg. de duração, maior ou menor de acordo com importância do assunto. Normalmente constituída de off, passagem ou boletim do repórter e as sonoras com as falas dos entrevistados. “Em síntese: uma matéria jornalística em TV é uma história contada em pouco mais de um minuto. E o telejornal é a sucessão de todas essas histórias”, p.163.

Se tratando da edição, principal tema do artigo, é definido como a maneira de montar a história que o repórter vai contar em sua matéria. O editor recebe o material do repórter e analisa, ouvindo e olhando tudo o que está gravado, assinalando os pontos mais importantes. Depois dessa decupagem do editor, inicia a edição em si. Grava-se o som e depois cobra-se o que está sendo dito em imagens. A TV com seu caráter ágil e instantâneo, informa ou conta a história enquanto ela ainda está acontecendo, por este motivo, é normal a escassez de tempo para o fechamento do material. Por isso, os profissionais de TV devem agir rápido, decidir a todo o momento e não perder tempo com dúvidas ou hesitações.

Uma boa dica é o entendimento que deve existir entre os profissionais. O repórter e o editor, para que o telespectador não seja prejudicado depois com uma matéria incompleta ou mal editada for ao ar. Já o repórter e o cinegrafista também devem ter um bom entendimento e organização do trabalho. É função da TV decifrar os jargões e passar tudo para a linguagem de massa, que possa ser entendida por todos telespectadores, isso é o que está exposto no manual de telejornalismo da SBT, que se assemelha ao da GLOBO, quando se trata de audiência. Neste processo, há a responsabilidade de fazer boas escolhas, não esquecendo que sempre o interesse público está em primeiro lugar.
Por fim, a TV e o telejornal promovem como mediadores a construção da realidade nacional, ofertando uma experiência coletiva singular e cotidiana que podem gerar múltiplas representações do Brasil e de suas identidades, (Becker, 2005, p. 09), apud p.164.
Veja este texto também: www.patypjornalista.blogspot.com


Resumo do Artigo Edição em TV: Como Contar bem uma História
De: Flávio Porcello
Em: Edição em Jornalismo: Ensino, teoria e prática – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.
De: Ângela Felippi, Demétrio de Azaredo Soster, Fabiana Piccinin e outros.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dúvidas quanto ao "Quarto Poder"

É engraçado quando, muitas vezes, me pergunto se existe realmente esse tal de “quarto poder”. Seu conceito é muito simples: seria o poder que a mídia (ou mais especificamente, o jornalismo) exerce sobre a opinião pública. No filme, O Quarto Poder, já percebemos a ideia transmitida no título. Mas ao analisarmos melhor a questão, podemos notar que o título original em nada tem a ver com o conceito. Originalmente chamada de Mad City, a obra traduzida cria a sensação da existência dessa influência, mesmo sem nos darmos conta logo de cara.


Entretanto, O Quarto Poder é o retrato de um lado B do jornalismo (que parece, cada vez mais, ser o lado A): o sensacionalismo. Diante disso surgem outros questionamentos. Manipular opinião pública é jornalismo? De acordo com os ensinamentos transmitidos na universidade, não. Acredito que as ideias de objetividade, isenção e imparcialidade devem ser mantidas, mesmo que saibamos ser impossível alcançar a imparcialidade. Mas acima disso, é uma questão de manter o respeito com meu leitor, ouvinte ou telespectador. Jornalismo é dar a informação para que quem a recebe crie os juízos de valor. Então, no momento em que manipulo a informação e o modo como meu público irá recebê-la, estou praticando um anti-jornalismo.


Parece divagação, mas a conclusão a que chego é: o conceito de quarto poder é falho à medida em que credita sua existência ao jornalismo, sendo que, na verdade, sua origem vem justamente da prática contrária. Poderia defender meu ponto de vista por páginas e páginas, mas não julgo necessário no momento. Minha intenção foi apenas lançar uma dúvida sobre a questão. A verdade é que, o mundo de verdades absolutas que envolvem o jornalismo é imenso e perigoso. Talvez seja por essas “verdades” que o diploma tenha perdido seu valor, e talvez seja por isso que questões tão sérias e discutíveis como essa do quarto poder acabem simplesmente banalizadas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Do JA direto para o JN

Infelizmente o uso de drogas e todos os problemas que ele acarreta não são mais novidade. A RBS, com sua campanha "Crack, nem pensar", está diariamente tratando desse assunto.
A todo momento os repórteres e cinegrafistas tentam ser mais criativos, apesar dos temas já terem sido bem explorados. Abaixo segue um exemplo de como fazer um bom trabalho, com flagras e sons ambientes oportunos. Devemos levar em consideração o tema e a situação serem "pesados", e as imagens serem limitadas.
A reportagem saiu do Jornal do Almoço direto para o Jornal Nacional.



O desfecho do caso ainda rendeu mais repercussão, mas dessa vez na voz do apresentador do prórpio Jornal Nacional.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Imagens fortes, divulgar ou não?

Uma imagem forte vale muito. Mas o bom senso de quando usar determinada imagem vale muito mais.
Um exemplo disso foi veiculado ontem no Jornal Nacional.



O mesmo vídeo pode ser encontrado no R7, site de notícias da Record e em outros telejornais.

Você acha que todos caíram no sensacionalismo, ou a imagem se fez necessária?

sábado, 24 de outubro de 2009

Concorrência chega à web

Desde o início do semestre falamos sobre a mudança dos telejornais da Globo em função da perda de audiência para a Record. O tom descontraído dos telejornais da Record pareceu conquistar os brasileiros, e fez com que a Globo reformulasse até mesmo o telejornal mais conceituado da casa. O Jornal Nacional tenta agora adquirir o "tom do sofá da sala", como escreveu a professora Fabiana em um dos posts abaixo. Agora, a concorrência chegou a outro meio de comunicação: a internet. Inaugurado no dia 27 de setembro desse ano,o Portal de notícias R7 da Record veio, obviamente, fazer concorrência com o já existente G1 da Rede Globo. Não é preciso ser muito observador para perceber que há muito mais que uma leve semelhança entre os portais.
Ainda não se pode saber até onde essa luta por audiência vai chegar, mas espera-se que sirva para melhorar a qualidade do Jornalismo que temos tanto na televisão quanto na internet.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Globo omite olimpíadas de 2012

Alguém ja notou que a Globo simplesmente não fala uma palavra sobre as olimpíadas de 2012 que vai acontecer em Londres na Inglaterra? O motivo óbvio é que a Record, hoje sua principal adversária, comprou os direitos de transmissão e será a emissora brasileira nas olimpíadas. A globo com toda sua pompa ignora singelamente qualquer informação referente a Londres 2012.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Conversa divertida com o Coordenador da RBS no interior




A seguir vou postar algumas fotos da visita de Sílvio Barbizan na Unisc. Ele conversou com a turma titular deste de blog e sobre o trabalho dele na RBS e ainda, fez brincadeiras com os alunos e a com a sôra Fabi Piccinin.

Visita de Silvio Babrbizan

Tá difícil de eu postar nesse Blog! hehehe
Primeiro queria postar um vídeo sobre os pecados capitais do telejornalismo. Não consegui!
Há pouco escrevi essa postagem e ela expirou!
Mas vamos lá de novo ;)

Na última quarta-feira, nós, alunos de Telejornalismo recebemos a ilustre visita do jornalista Silvio Barbizan. Após assistirmos os vídeos da nossa primeira experiência em frente as câmeras, iniciamos o proveitoso e divertido bate-papo com Silvio. Vi que alguém tirou fotos, então aguardamos a postagens das mesmas! Mas, enquanto ela não vem, vou postar um relato da nossa conversa :)

'Com vasta experiência na área de televisão, o atual coordenador de Rede da RBS TV de Porto Alegre, Sílvio Barbizan, abriu seu diálogo perguntando aos estudantes sobre quais temas eles queriam que ele falasse. Entre as opções oferecidas, os alunos optaram pelos dois primeiros temas: o perfil profissonal pelo qual a RBS TV procura, e as formas de engresso na emissora.
Ele ressaltou, que principalmente, procuram alguém que deve ser muito bem informado, não só sobre o que acontece no mundo, mas também na sua região, no seu bairro. E deve ser uma pessoa inquieta, inconformada e muito criativa.
Silvio explicou que quando há uma vaga a ser preenchida o primeiro procedimento é procurar alguém de dentro da 'casa' que preencha os requisitos, se não encontram essa pessoa, anunciam a necessidade de preenchimento da vaga. Dai então, junto ao currículo que os interessados devem enviar, é necessário apresentar um bom material em vídeo.
Entre as maneiras de engressar na emissora destacam-se os estágios e os projetos, como o Caras Novas. A última edição do projeto teve mais de 800 inscritos que passaram por diversas eliminatórias até que 15 finalistas foram selecionados. Esse grupo, passou por um treinamento diário durante seis meses. Entre eles, haviam 2 ex-alunos da Unisc. Atualmente quase todos os selecionados trabalham na rede.
O jornalista finalizaou o bate-papo falando um pouco sobre documentários. Na sequência, exibiu dois trabalhos seus, um vídeo sobre os 100 anos do Internacional e um especial sobre a RBS TV. '

Me corrijam se algum dado não estiver correto! hehe

Até quarta pessoal!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

História da TV no Brasil

Olá Pessoal!
Navegando pela internet encontrei um site muito interessante que conta a história da televisão no Brasil, justamente aquilo que a professora Fabi nos passou em sala de aula.
Acho que serve de complemento para os nossos estudos, e espero que seja útil pra vocês assim como pra mim!

Ela vai dos anos 50 até os anos 2000. Basta clicar no ano e ler o conteúdo que segue.
Vai aí o link: http://www.tudosobretv.com.br/histortv/historbr.htm##

Bom proveito! Abraços!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Seleção

Povo:

Estão abertas as inscrições para seleção de estagiário da Unisc Tv. Mandei mail para vocês. Fiquem atentos para os requisitos:
- Ser aluno do curso de Comunicação Social da Unisc
- Conhecimentos de linguagem para televisão
- Facilidade de relacionamento interpessoal
- Conhecimentos em Informática

***Os interessados devem remeter Currículo com foto, sob o título da vaga de 28/09/2008 até 30/09/2008 para E-mail: recrutamento@unisc.br ou Av. Independência, 2293 A/C Setor de Recursos Humanos – Santa Cruz do Sul. Mais informações: Recursos Humanos da Unisc.

Um gênio incompreendido

Hoje fiz um seminário sobre valores e ciência. Nele constava uma matéria que o Jornalista espanhol Miguel Seguí fez em 2007 sobre o inventor Nikola Tesla.
Um homem enigmático muito mais a frente de seu tempo, com certeza era um visionário e pelo visto fizeram alguma conspiração para que sua invenção de levar energia elétrica à todos e de graça não desse certo!
Vendo esse vídeo me deu a impressão de que Thomas Edson então não passava de um charlatão que roubou os inventos de Tesla. Mais um caso onde sempre o mais poderoso leva todos os créditos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dica de livro


Gente:
Acabo de chegar às minhas mãos este livro que, pelo jeito, promete algumas novidades em relação às obras já conhecidas na área de telejornalismo. O autor, preocupado em dar conta das inúmeras mudanças pelas quais o jornalismo de televisão está passando, discute os fenômenos mais recentes em termos de programação, desde blogs, plataforma digital, passando inclusive por uma reflexão sobre o CQC - o programa da Band que mistura humor com jornalismo. Ao que tudo indica vai um pouco além dos manuais funcionalistas de telejornalismo que compõem a maior parte da bibliografia disponível hoje.
Bem, vou ler para comentar com vocês e na seqüência deverei incorporá-lo à bibliografia da disciplina de telejornalismo.

Jornalismo é um dos melhores da região Sul

Maravilhaaaa.....
Como já sabiámos, e não é novidade para nós, o curso de jornalismo da UNISC é um dos melhores do Estado. Segundo lugar no RS e sexto no Brasil. Parabens para nos, é jornalistas que queremos ser, estamos no lugar certo.

Confira a matéria completa: http://online.unisc.br/servicos/noticias/detalheNoticias1.php?cod=3626

Patyp

Jornalismo no SBT

Bom, para quem ainda pensa que jornalismo de TV só se faz na Rede Globo, aqui vai um grupo que eu vi hoje pela manhã no "Jornal do SBT Manhã". A matéria cobria a visita do grupo israelense, The Voca People, ao Brasil. É bom saber que no SBT também tem jornalismo de qualidade, e não apenas os já conhecidos programas sensacionalistas.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Nossa primeira experiência





Olá galera, vejam aqui alguns registros da nossa primeira experiência frente á câmara. Uma notícia de política ou economia, essa foi a proposta da professora Fabi. Convenhamos teve gente roendo unha, tremendo um pouco, esquecendo texto e muito mais. E olha que só ta começando. A disciplina promete muito.
Amei a idéia do blog. Se alguém puder, leve sua máquina fotográfica também nas próximas aulas. Este espaço é nosso, e é bacana poder-mos registrar nossos momentos de telejornalismo.

Bjos e até quarta.

Patrícia Parreira

domingo, 20 de setembro de 2009

E no Esporte Espetacular...

Assistindo ao Esporte Espetacular neste domingo, uma reportagem em especial chamou minha atenção. A matéria era sobre a ginasta Jade Barbosa, destaque nos jogos Olímpicos de Pequim em 2008. Após a competição, a atleta foi submetida à uma cirurgia no pulso e correu o risco de ser afastada definitivamente das competições. Agora, após um ano e meio de recuperação, foi chamada novamente para a Seleção. Entretanto, a reportagem mostrou algumas contradições entre as falas de Jade e de suas companheiras. O foco era na polêmica de que a comissão técnica sabia que a atleta estava contundida e mesmo assim a fez competir nas Olimpíadas. De acordo com as entrevistas, as atletas que sentiam dores recebiam medicamentos para aliviar a dor. Em período de competição, recebiam os remédios antes de competir.
A dúvida é, houve ou não negligência por parte dos técnicos em relação à contusão da atleta?
O ponto em que quero chegar é, Jade é uma vítima ou uma espertalhona? A matéria visou a entrevista da menina, mas também fez questão de usar falas de seus colegas de equipe que a contradiziam. A Tv tem um enorme poder de criar ídolos, e uma força ainda maior quando deseja destruí-los. A questão é, o Esporte Espetacular quis apenas demonstrar a história da atleta vista por todos os lados, ou haveria alguma questão oculta imbutida nessa matéria? De qualquer forma, a polêmica continua.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Telejornais em casa

Começo tratando da onda do que tenho chamado de "informalização" do telejornalismo. Uma tendência observada especialmente nos telejornais da Rede Globo e que chama a atenção, justamente por, até então, ser tão ciosa do modelo "empacotadinho". Pois a emissora resolveu que o público "quer" agora uma nova linguagem, mais próxima e mais à vontade. Por essa razão, o produto tem que ser menos produzido e, tanto quanto possível, sem edições para que se ofereça "a (ilusão) da transparência" dos fatos.

Redações em ritmo real de funcionamento integram o cenário dos programas, apresentadores dispensam bancadas, e "ao vivo" - tanto de repórter para o apresentador, quanto de entrevistas durante o telejornal - torna-se, como nunca, formato recorrente. A nova onda atingiu, inclusive e especialmente, o último reduto do telejornalismo comportado: O Jornal Nacional. O telejornal mais conservador da casa, conhecido pela resistência às informalidades ao longo de sua história, agora se esforça para buscar o tom "do sofá da sala" por meio de seus apresentadores.
O novo momento do programa, justificado segundo a Globo pelo aninversário de 40 anos, tem ido ao exagero na idéia de se reconstruir em cima da proposta de descontração e provar que William Bonner e Fátima Bernardes "são gente como a gente". Expõem em chats e em livro, a partir da busca do tom informal, as nuanças da produção e apresentação do telejornal.

Um bom exemplo desse momento foi a participação do casal telejornal em um dos programas mais caricatos da Rede Globo - o Domingão do Faustão - onde a tentativa de se mostrar "sem produção", de forma espontânea e "autêntica" incluiu detalhes da vida íntima do casal.

Vide o vídeo:

Untitled from Fabiana Piccinin on Vimeo.



O mais interessante de tudo isso é que, embora a Globo não admita a influência externa na nova linguagem, todos nós sabemos de onde vieram os ventos da mudança. Vieram, inclusive, de outros barcos que começaram a navegar com muita velocidade e despertaram a sua atenção.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Abrindo os trabalhos

Pessoal:

Inauguro, oficialmente com este post, nosso espaço de discussão sobre o Jornalismo feito na televisão.

Além de exercitarmos a aproximação das diferentes linguagens jornalísticas possíveis, graças às novas tecnologias, a idéia é também fazermos discussões que permitam amadurecer nosso olhar sobre o telejornalismo. Para tanto, ao fazer do blog um espaço de bastidores ou de making of, poderemos nos utilizar de texto escrito, foto, vídeos e áudios.

Então, aguardo as postagens de vocês.