30 câmeras no estádio. Uma precisão de imagem impressionante. É extremamente incrível como vemos a Copa do Mundo com uma perfeição assustadora. Na Copa de 1990 eu tinha 1 ano, então nem conto, mas acompanho o torneio desde 1994 e posso ver a evolução televisiva em cada torneio. Acho que isso fica mais visível por conta do tempo em que cada torneio acontece ser de certa forma longo. Só que, quanto mais perfeitos os ângulos e tipos diferentes de câmeras, mais são visíveis os erros da arbitragem, e essa é a discussão do post. Essa tecnologia cada vez mais incrível pode ser usada para mudar os erros graves que o olho nu dos árbitros não detectam? Ou os erros devem continuar mantidos pelo que os árbitros viram durante o jogo sem ajuda da tecnologia? A grande discussão é a paixão. Muitos erros graves aconteceram na história das Copas. Em 1966 a Inglaterra foi campeã contra a Alemanha com um gol que até hoje a bola não entrou e o juiz validou. Esse gol deu o único título que a Inglaterra tem até hoje. Em 2010, a revanche. Enquanto a Alemanha vencia a Inglaterra por 2x1 nas oitavas de final, Lampard, jogador inglês chutou um bola que pegou no travessão, caiu 33 cm dentro do gol e o juiz não validou. Outra situação é na semifinal da Copa do Mundo de 1994, entre Itália e Bulgária. Enquanto a Itália vencia o jogo por 2x1 o jogador italiano Costacurta colocou a mão dentro da área. Seria o pênalti salvador da Bulgaria. Mas o juiz não marcou pênalti, e a Itália foi para a final da Copa. Fora esses pequenos casos existem muitos outros em outras copas e nessa que estamos vendo. Então o que vale mais? A razão tecnológica? Ou a paixão da discussão? Certo mesmo é que estamos vendo uma grande Copa do Mundo. Por isso gostamos tanto do futebol. Por ser um retrato da vida, com emoções, desafios, tragédias, vitória e derrotas. Holanda na final e amanhã vamos conhecer o outro finalista entre Alemanha e Espanha. Seja quem for o campeão, já valeu a Copa do Mundo na África.
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